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Alejandro Vila, Presidente do Fórum.
O ano está concluindo, desenhando figuras e deixando sinais da força de nossa REDE, assim como uma onda recua e sua trajetória e pinta figuras na praia, revelando a presença e o movimento de numerosas formas de vida. Seguindo a trajetória e a retirada de 2021, estou feliz em ver o quanto poderia ser construído a partir de nosso trabalho sinérgico e colaborativo. Encontro-me com uma lei que proíbe a entrada da salmonicultura na província de Tierra del Fuego (Argentina), para a qual o Fórum se mobilizou desde 2018, e com uma participação ativa de nossa rede na primeira audiência pública sobre prospecção sísmica no mar (Argentina), para a qual foi elaborado um documento técnico de alta qualidade e que em breve verá a luz do dia. Vejo linhas de trabalho ligadas à criação e gestão de Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) que nos permitiram abrir conversas com legisladores e autoridades no Chile e na Argentina, tais como as reuniões realizadas com o governador de Magalhães no Chile e o Comitê Técnico de Áreas Marinhas Protegidas do mesmo país. Os webinars de AMPs também nos permitiram compartilhar experiências com autoridades e acadêmicos de Brasil e Uruguai, expandindo assim a perspectiva regional. Finalmente, a rápida resposta a emergências na espuma deixada por esta onda de conservação mobilizou posições conjuntas diante da destruição dos ninhos de pinguins-de-magalhães em Punta Tombo, e da Lei de zoneamento mineiro em Chubut (Argentina). Todos estes traços do retiro de 2021 me levam a pensar que, além da pandemia, nossa rede está fortalecida e destinada a nos mobilizar para ser um mar de pessoas com uma visão oceânica. Eu celebro junto com vocês tanto esforço e compromisso, desejando-lhes tudo de bom para a onda de 2022.
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Diego Taboada, Vice-Presidente do Fórum.
Um ano após a mudança do grupo executivo, conseguimos a construção coletiva da “Agenda Estratégica Viva” que nos permite visualizar as frentes de trabalho a ser fortalecidas.
Os eixos de conscientização, treinamento, defesa e, sobretudo, o observatório marinho são fundamentais para abordar os problemas ambientais de forma eficiente e eficaz, articulando o trabalho em rede.
Sem dúvida, a rede de organizações que compõem o Fórum para a Conservação do Mar Patagônico e Áreas de Influência, conseguiu enfrentar o desafio de trabalhar virtualmente e fortalecer a cooperação e o desenvolvimento de estratégias com inúmeras organizações.
Estamos planejando este novo ano, planejando nos reunir novamente em uma reunião plenária presencial e fazendo progressos na construção coletiva de projetos que minimizem o impacto das atividades produtivas sobre a biodiversidade e os ecossistemas marinhos. Entre eles, o liderado pelo grupo de trabalho Mar Patagônico Limpo, que consolidou diálogos e abriu espaços de trabalho com o setor pesqueiro para enfrentar o problema dos resíduos plásticos. Assim, a economia circular é vista como um caminho para evitar os impactos das redes, cordas e outros resíduos plásticos gerados pelas atividades de pesca.
Meus melhores desejos para 2022, vão para todos nós neste grupo de trabalho interdisciplinar e regional, onde estou certo de que está baseado um dos movimentos de conservação marinha mais robustos do Cone Sul.
![Andrea Michelson](https://marpatagonico.org/wp-content/uploads/Andrea-Michelson2-300x211.jpg)
Andrea Michelson, Coordenadora do Fórum.
Estamos chegando ao final de um segundo ano de pandemia da COVID-19. Apesar do contexto global e das crises profundas que os territórios e países desta região do mundo estão atravessando, a rede está avançando através do fortalecimento e adaptação de suas estratégias de trabalho de conservação marinha. Mostramos que somos resistentes e temos a criatividade para nos reinventar, reorientando permanentemente nossos laços e alianças, em um mar de crescente complexidade.
Minha perspectiva e meu desejo é que esta teia que tecemos e alimentamos permaneça flexível, mas firme. Que a rede traga seu melhor lado e continue a gerar mudanças positivas para nossos ecossistemas marinhos.
Desejo-lhes um 2022 com mais dias de pés, cabeças e corações em nosso Mar Patagônico.
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Daniela Castro, Coordenadora do Nó Chileno.
Um 2021 de aproximação e muito trabalho conjunto já passou. No Chile, o novo ano promete ser promissor em muitos aspectos. Mais que nunca, será necessário colocar nossa inteligência coletiva para trabalhar pelos objetivos que nos unem para a conservação de nosso mar e o bem-estar de nossas comunidades.
Envio a vocês saudações calorosas e os melhores desejos para o próximo ano.
![Santiago Krapovickas](https://marpatagonico.org/wp-content/uploads/Santiago-Krapovickas-300x225.jpeg)
Santiago Krapovickas, coordenador de projetos em Áreas Marinhas Protegidas na Argentina e no Chile.
Em 2021, as organizações chilenas e argentinas do Fórum trabalharam juntas para promover as Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) no Mar Patagônico, graças ao apoio de nossos doadores, Oceans5 e a Fundação David e Lucile Packard.
Algumas das conquistas foram:
- Mantivemos processos de trabalho colaborativo para fazer avançar as AMPs, envolvendo as autoridades de cada país, cientistas e partes interessadas privadas.
- Inspiramos novos projetos de legislação para fortalecer as áreas.
- Conscientizamos sobre a necessidade de proteger a biodiversidade marinha, enfatizando o poder da colaboração, do diálogo e da transformação de conflitos como meios para conseguir este objetivo.
- Centenas de pessoas e importantes funcionários públicos participaram de webinars sobre o assunto.
- Aumentamos a série de publicações especializadas do Fórum com três relatórios técnicos e cinco artigos de alta qualidade, produzidos em colaboração para os tomadores de decisão.
- Nos comprometemos com membros no Brasil e no Uruguai para trocar informações sobre áreas marinhas protegidas e organizar atividades conjuntas.
Hoje celebramos estes resultados e agradecemos àqueles que participaram, sabendo que podemos alcançar muito mais se continuarmos a trabalhar juntos. Tenha uma ótima temporada de férias de fim de ano com seus entes queridos!
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Alexandra Sapoznikow, coordenadora acadêmica da Escola de Gestão de AMPs.
Esperamos que até 2022 a Escola de Gestão de Áreas Marinhas Protegidas seja estabelecida como um programa de treinamento contínuo para o Cone Sul. Espero estabelecer vínculos com outros programas de treinamento ao redor do mundo, para criar e fortalecer uma comunidade de práticas entre os gestores, a fim de melhorar a eficácia do manejo das áreas marinhas protegidas.
Boas Festas!
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