AMEAÇAS

O Mar Patagônico não é intacto. Ele está exposto a todos os tipos de ameaças causadas ou potencializadas pelas atividades humanas.

© Pablo Bordino – AquaMarina

As espécies introduzidas são numerosas e causam um impacto negativo sobre as espécies nativas e sobre o funcionamento do ecossistema.

Exploração e explotação offshore de petróleo e gás.

Poluição proveniente de fontes urbanas, industriais e pesqueiras.

Desenvolvimento costeiro não planejado, destruição de ambientes e turismo insustentável.

Pesca ilegal, não regulamentada e não declarada; excesso da capacidade de pesca; captura acidental de tubarões, raias, aves, mamíferos e tartarugas marinhas; descarte de espécies indesejadas na pesca comercial.

© Pablo Bordino – AquaMarina

Algumas espécies e populações estão em risco.

Pelo menos 36 vertebrados das 116 espécies avaliadas regionalmente, são consideradas ameaçadas de extinção de acordo com os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

Todas as espécies de tartarugas marinhas, e um número crescente de tubarões e raias têm grandes probabilidades de extinção local se as ameaças não forem reduzidas.

O pinguim-de-magalhães, é um importante meio de subsistência para o turismo de natureza em algumas áreas costeiras, e é a espécie mais afetada por derramamentos acidentais e poluição crônica por petróleo.

Aves e mamíferos marinhos estão expostos a riscos crescentes – favorecidos pelas atividades humanas – de doenças epidêmicas capazes de causar mortalidade em massa.

Falta um modelo integrado para mensurar o valor relativo dos bens e serviços do Mar Patagônico para a economia regional.

A avaliação enfrenta obstáculos como a falta de dados básicos, a irregularidade no registro dos dados, e a dificuldade de acesso à informação pública.

© Leo Tamini. Aves Argentinas

© Leo Tamini. Aves Argentinas

O uso atual do mar, que afeta a diversidade e a abundância da vida marinha, resulta no benefício de poucos.

Os atuais usos extrativos do mar, com impactos negativos reconhecíveis, geram benefícios econômicos de importância regional relativa que são distribuídos entre uma pequena porção da população.

Por sua parte, os serviços ecossistêmicos não foram quantificados economicamente, apesar de sua enorme relevância e benefício para toda a população regional e global por gerações.

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