Durante essa reunião, Sergio Palma, vice-presidente do Fórum e diretor do Environmental Defense Fund (EDF), e Daniela Castro, coordenadora do Nó Chileno, fizeram uma apresentação sobre os objetivos do Fórum e seus grupos de trabalho. Juntamente com César Guala, da Universidade Austral do Chile (UACh), eles destacaram a relevância de se obter oportunidades de treinamento na gestão de áreas marinhas protegidas, mencionando a aliança entre a Academia ProAP e a Escola de Gestão de Áreas Marinhas Protegidas do Cone Sul, um exemplo de projeto colaborativo regional e multissetorial, nascido dentro do Fórum.
Como resultado dessa aliança, o curso “Rumo a uma gestão mais participativa e equitativa das Áreas Marinhas Protegidas” está sendo desenvolvido este ano na UACh. A World Wildlife Fund (WWF), a Wildlife Conservation Society (WCS), a Fundación Vida Silvestre (FVS) e a Pew Charitable Trusts (PEW) – todas organizações locais que são membros do Fórum – fazem parte dessa iniciativa, com o apoio da Blue Nature Alliance (BNA).
No encontro de Comunidades do Portal, o Fórum também participou com um estande, que serviu de vitrine para compartilhar suas experiências e trabalhos em andamento com autoridades, administradores de áreas protegidas de vida selvagem, comunidades locais, cientistas, acadêmicos e a sociedade civil em geral. Foi também uma oportunidade de transmitir mensagens à mídia presente na reunião sobre tópicos de interesse no Chile, como a criação de salmão.
Após a reunião das Comunidades do Portal, o Nó Chileno realizou um encontro com seus membros em 17 de outubro para chegar a um acordo sobre as etapas futuras e estratégias conjuntas. Eles discutiram o fortalecimento das áreas marinhas protegidas, especialmente em relação às ameaças impostas pelos impactos de atividades como a criação de salmão e a produção de hidrogênio no mar Patagônico.
As organizações pertencentes ao nó também concordaram com ações conjuntas para acompanhar acordos internacionais, como o “Tratado do Alto Mar” (ou BBNJ, Biodiversity Beyond National Jurisdiction Agreement) que o Chile assinou este ano e a moratória, ou pausa preventiva, na mineração submarina que o Chile mantém.