ESCOLA PARA A GESTÃO DE AMPS
Existe uma necessidade de fortalecer o planejamento e gestão das Áreas Marinhas Protegidas na região. Coordenamos iniciativas sob uma perspectiva regional, para desenvolver capacidades e promover redes que contribuam para sua efetiva implementação.
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Visão
Ser um mecanismo de treinamento contínuo focado na gestão de AMPs.
Objetivo
Contribuir a uma gestão efetiva das AMPs do Cone Sul, fortalecendo as capacidades dos profissionais responsáveis.
Rede de aprendizagem
Gestores, responsáveis, administradores e supervisores de Áreas Marinhas Protegidas no Cone Sul, bem como técnicos que auxiliam em seu planejamento e gestão.
Abordagem regional
É necessário ter pessoal capacitado em ferramentas para uma gestão eficaz e adaptativa das atuais AMPs, a fim de alcançar resultados de conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável a médio prazo, especialmente considerando os impactos sobre os oceanos como consequência da mudança climática.
Argentina, Chile e Uruguai compartilham desafios e necessidades comuns. Um esquema integrado de capacitação é eficiente e alcança um impacto em uma escala apropriada para as características dos mares temperados do Cone Sul – que precisam ser pensados de forma dinâmica, com uma abordagem adaptativa e regional.
Através do projeto, influenciamos o desenvolvimento de propostas para melhorar o planejamento, gestão e a implementação eficaz e progressiva das Áreas Marinhas Protegidas no Cone Sul.
Impacto e Alcance
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3 cursos-piloto orientados para o desenvolvimento de competências.
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28 pessoas encarregadas da gestão, administração, planejamento e/ou supervisão de AMPs na Argentina, Chile e Uruguai treinadas.
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39 AMPs beneficiadas pelo desenvolvimento de propostas para melhorar sua implementação efetiva e progressiva (ver mapa).
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13 instituições públicas fortalecidas em relação às práticas de conservação marinha.
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1 rede de aprendizagem para a colaboração e integração entre profissionais dos países do Cone Sul, o que favoreceu a aprendizagem horizontal e cruzada, além dos cursos formais.
O impacto alcançado pela ESCOLA nos últimos anos é considerável. Entretanto, diante dos grandes desafios da gestão das AMPs no futuro imediato, e em um contexto de baixa eficácia geral na região, aprecia-se que a demanda por treinamento é muito maior da qual poderia ser coberta por uma série de cursos demonstrativos, como os realizados desde 2017.
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Abordagem baseada na competência para o treinamento
O modelo de ensino-aprendizagem procura assegurar que os participantes adquiram e exercitem simultaneamente os conhecimentos, habilidades e atitudes que lhes permitirão desempenhar com sucesso suas funções e resolver problemas de gestão das AMPs. As principais disciplinas abordadas para a gestão das AMPs na região incluem:
- Avaliação da Eficácia da Gestão.
- Gestão de projetos.
- Desenho de planos de gestão.
- Criação de Parcerias.
- Apoio para a implementação de planos.
- Monitoramento de Espécies e Meio Ambiente.
- Planejamento de Controle e Vigilância.
- Planejamento operacional.
- Criação de AMPs.
Desafios e compromissos
Para dar continuidade a este esforço e aumentar o número de pessoal capacitado, é necessário:
- Alcançar novos acordos institucionais. É necessário que as agências e instituições governamentais que colaboram na gestão das AMPs assumam gradualmente a liderança da iniciativa e proporcionem tempo adequado para o treinamento de suas equipes profissionais, feedback para a melhoria do programa, e recursos institucionais e financeiros de forma contínua.
- Obter maiores recursos e evoluir para um financiamento sustentável. Obter recursos de várias fontes e de forma sustentável para que a ESCOLA evolua a médio prazo em direção a um mecanismo eficiente de capacitação continua.
- Manter e/ou expandir-se a escala regional. Convocar novas gerações de gestores de AMPs, assim como outros grupos-chave de partes interessadas para uma gestão bem-sucedida das AMPs, representando todo o espectro de AMPs e a diversidade de usuários e comunidades ligadas a elas, nos países originais e em outros dispostos a colaborar sob um modelo inclusivo.
- Gerar acordos com instituições acadêmicas para obter acreditação, apoio a nível acadêmico e certificação de estudos.
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Publicações
Escola de Gestão de Áreas Marinhas Protegidas do Cone Sul. Resumo das lições aprendidas e projeção futura.
Escola de Gestão de Áreas Marinhas Protegidas do Cone Sul. Experiência 2017-2020.
Escola de Gestão de Áreas Marinhas Protegidas do Cone Sul. Desde o estudo de caso até o treinamento contínuo.
Depoimentos
“Aprendemos sobre muitas ferramentas para melhorar a gestão nas AMPs onde trabalhamos”.
“Estamos criando redes de apoio que ajudarão os gestores da AMPs”.
“Compartilhar experiências entre países do Cone Sul é fundamental, porque compartilhamos recursos, correntes marinhas, sistemas e espécies endêmicas, como o golfinho franciscana. A geração de AMPs isoladas para sua conservação não seria eficiente”.
“Graças à Escola, pude avançar com propostas dentro da instituição. Foi uma grande contribuição porque aprendi outras experiências e tive contato com outros gestores em outras regiões, como Ushuaia e Puerto Madryn”.
“Estamos construindo uma visão comum de como administrar os ambientes marinhos do Cone Sul”.
“Seria interessante ter uma Escola permanente para treinamento contínuo”.
“Conhecer outras realidades e ideias de gestão em outros países é tremendamente enriquecedor e esperamos que todos os nossos gestores de AMPs no Chile possam tornar-se parte da Escola”.
O Curso Piloto 2017 foi declarado “De Interesse da Câmara de Honra dos Senadores da Nação Argentina”, em Novembro 2017 (Arquivo S- 3884/17).
Equipe de projeto
Articulamos a experiência e os esforços de numerosas organizações com um histórico em conservação, pesquisa, educação e gestão do ambiente marinho na América Latina.
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