AMEAÇAS
O Mar Patagônico não é intacto. Ele está exposto a todos os tipos de ameaças causadas ou potencializadas pelas atividades humanas.
© Pablo Bordino – AquaMarina
As espécies introduzidas são numerosas e causam um impacto negativo sobre as espécies nativas e sobre o funcionamento do ecossistema.
Exploração e explotação offshore de petróleo e gás.
Poluição proveniente de fontes urbanas, industriais e pesqueiras.
Desenvolvimento costeiro não planejado, destruição de ambientes e turismo insustentável.
Pesca ilegal, não regulamentada e não declarada; excesso da capacidade de pesca; captura acidental de tubarões, raias, aves, mamíferos e tartarugas marinhas; descarte de espécies indesejadas na pesca comercial.
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© Pablo Bordino – AquaMarina
Algumas espécies e populações estão em risco.
Todas as espécies de tartarugas marinhas, e um número crescente de tubarões e raias têm grandes probabilidades de extinção local se as ameaças não forem reduzidas.
O pinguim-de-magalhães, é um importante meio de subsistência para o turismo de natureza em algumas áreas costeiras, e é a espécie mais afetada por derramamentos acidentais e poluição crônica por petróleo.
Aves e mamíferos marinhos estão expostos a riscos crescentes – favorecidos pelas atividades humanas – de doenças epidêmicas capazes de causar mortalidade em massa.
Falta um modelo integrado para mensurar o valor relativo dos bens e serviços do Mar Patagônico para a economia regional.
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© Leo Tamini. Aves Argentinas
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© Leo Tamini. Aves Argentinas
O uso atual do mar, que afeta a diversidade e a abundância da vida marinha, resulta no benefício de poucos.
Por sua parte, os serviços ecossistêmicos não foram quantificados economicamente, apesar de sua enorme relevância e benefício para toda a população regional e global por gerações.
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