Existem mais de 20 convenções internacionais relacionadas aos oceanos e à biodiversidade marinha aplicáveis à região do Mar Patagônico e suas áreas de influência. Alguns acordos muito relevantes em escala internacional, como o Tratado Global de Plásticos e o Tratado dos Oceanos, estão em suas fases iniciais. Além das conferências formais entre governos, existem outros espaços globais e multissetoriais, como o Congresso Mundial da Natureza da UICN e os IMPACs, que funcionam como fóruns complementares para intercâmbio e incidência.

Dentro dos países, o tratamento e o acompanhamento das convenções internacionais estão dispersos entre diversas instituições e autoridades governamentais. As administrações dos países do Cone Sul nem sempre coordenam suas posições e ações focadas na biodiversidade, e não há necessariamente diálogo entre os diferentes processos para promover sinergias.

É necessário incentivar a criação de espaços de participação para tratar de assuntos relacionados a convenções internacionais. A maior participação da sociedade civil tanto nas reuniões de tomada de decisão quanto em movimentos intersessionais é essencial para alcançar avanços que sejam de interesse para a conservação.